A Busca, com Wagner Moura

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No final você entende que é uma historia bonitinha, é disso que o filme se trata e não um grande thriller de mistério e aventura como sugere o trailer. Uma pena. Na verdade o filme não convence.

Aviso de spoilers

Porque Wagner Moura sai naquela trilha insana e desvairada, sozinho, ao invés de, no mínimo, comunicar a policia que seu filho esta desaparecido com um cavalo? Porque ai talvez resolveria o filme rápido e sem graça demais, suponho.

E quando Wagner, de-ses-pe-ra-do, pede ao senhor cardíaco para usar o único telefone da vila e este, malignamente, se recusa a emprestar porque tem poucos creditos? Da pra sentir o desespero dos personagens nessa hora? Ele demorou uns 5min pra pensar em ligar a cobrar e mesmo assim pra que, so pra dar um “oi” pra esposa? Não convence.

O desespero mesmo so esbarra no começo do filme, quando os pais esperam o menino pra jantar e ele não aparece, ai você pensa: nóóóó… Mas depois começa a busca e incrivelmente tudo vai dando certo. Fantástico como todo mundo viu o menino e também a sorte de Wagner ao seguir perfeitamente seus passos.

No final, quando você saca qualé a do filme, o esquema do pai ausente que vai conhecendo o filho através dos rastros que ele deixou e blablabla, é que você pensa: realmente, não é um filme ruim, é um filme… bonitinho.

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Uma resposta to “A Busca, com Wagner Moura”

  1. Flávia Vital Says:

    Eu tentei me iludir… Mas no fim das contas você falou tudo! É isso aí…

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