Estou achando incrível a minha atual capacidade de ouvir músicas novas e sair um pouco daquela zona de conforto das mesmas músicas de sempre. Mas não acho que o mercado esteja mais criativo, eu é que vivo um súbito bom humor musical.
Para 2011 estava na expectativa do lançamento de alguns álbuns como a sequência de Marcelo Camelo e Cavalera Conspiracy (tudo a ver) e o próximo do Radiohead mas talvez o que eu tenha mais gostado (pela falta de expectativa, não por incompetência da banda mas sim pela minha ignorância) seja o Angles do Strokes.
Radiohead – The King of Limbs
Pelo pouco que conheço e venho acompanhando o Radiohead já descobri que fazer um álbum de fácil assimilação é a última exigência da banda quando entra em estúdio e esse parece que foi até demais. Não que o disco seja ruim, mas na primeira ouvida ele soa estranho e constante, como se fosse uma única música esquisita. Sem violão, sem guitarra, sem refrão e quase sem bateria mas com muita batida, beats e vocais chorados. Repetindo, não que seja ruim, mas vindo de quem vem vale a pena ouvir mais umas 20 vezes para tentar captar a beleza do conjunto.
The Strokes – Angles
Ao contrário do Radiohead este já empolga na primeira música e mostra a que veio. Com boas guitarras, solos, andamento e gritos tem tudo que eu precisava neste momento. Ainda não passei da faixa 5 mas até aonde ouvi foi bem agradável.
Cavalera Conspiracy – Blunt Force Trauma
Esse simplesmente não tinha como dar errado. Seguindo a linha venenosa e raivosa do primeiro disco os irmãos Cavalera repetem a fórmula e acertam cheio na mão. Ideal para ouvir no trabalho e merece mais comentários num post próprio.
Marcelo Camelo – Toque Dela
Este disco ainda não foi lançado e está previsto para Abril (se não me engano), mas o Marcelo Camelo já divulgou no Youtube o que seria a primeira música de trabalho, uma tal de Ô ô, que rendeu mais comentários da mídia pelo nome estranho do que pela sonoridade em si. Bem, a música é boazinha e dá vontade de ouvir o restante do álbum, é esperar pra ver.