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Tecnologia – Bom, BOM, BOOOM!!!!.. Não é não

agosto 28, 2009

homeplug

Finalmente a Aneel aprovou um dos últimos entraves para a entrada em vigor do serviço de telecomunicações via rede elétrica. A notícia é boa (ou pode ser) do ponto de vista de mercado (para o usuário final) mas, (também para o usuário final) do ponto de vista tecnológico, não vai fazer tanta diferença.

Ora, em tempos de wireless residencial e 3G, quem tá querendo outro fio pra vida? Em 2005, primeira vez que ouvi falar da PLC (Power Line Communications) fiquei empolgado com a possibilidade de ligar um computador à internet na cozinha, ou no banheiro (sem a necessidade de cabeamento estruturado ou gambiarrado) bastando para isso apenas ligá-lo à tomada elétrica. Mas hoje, com um AP baratinho (ou até sinal do vizinho liberado) já é possivel curtir estas viagens, e, claro, com a maravilha do 3G, as barreiras se evaporam à nossa frente. Diante disto, pra que ligar mais um bendito na tomada pra navegar?

Ainda assim a novidade é importante, principalmente para sacudir o mercado (com uma nova opção de acesso e promessas de tarifas mais bataras) e também para diminuir o abismo digital, levando acesso a locais aonde a conectividade ainda não chegou ou engatinha.

Mas, novidade por novidade aguardada mesmo… Wimax e FTTH(*) cadê vocês?

(*) Fiber To The Home

Tecnologia – Warchalk

fevereiro 28, 2009

warchalk

Certa vez eu  estava no meu antigo serviço, vendo a apresentação de uma empresa que oferecia uma solução de rede wireless, quando a vendedora mencionou a questão de segurança, eu então comentei sobre a prática de “warchalk“.

Não foi surpresa descobrir que ela nunca tinha ouvido um nome tão feio mas eu, caridosamente, expliquei do que se tratava. Ela então, com pitadas de arrogância disse que a idéia era absurda, ridícula e que duvidava que de fato existisse.  Paciência.

O warchalk era um termo utilizado por hackers (ou simples desocupados) que saiam pelas ruas da cidade, com seus notebooks em punho, verificando aonde existia rede wireless sem senha, ou, sem proteção alguma. Na prática eles queriam algum lugar para navegar na internet de graça.

Quando encontravam tais resorts, ficavam tão felizes que sentiam a necessidade de compartilhar a informação entre seu bando. Escreviam então, com um giz, na calçada em frente ao prédio (loja, casa) marcando aquele lugar como um free-hotspot. Ou seja, se você visse uma marca de giz na calçada na rua, encontraria uma rede wireless sem proteção.

Rapidamente a mania, warchalking, ganhou adeptos nos Estados Unidos e Europa(*) mas o sucesso da brincadeira foi uma das coisas que acelerou o seu próprio fim.

No início das redes wireless já existiam formas simples de segurança e criptografia de dados, porém, muitas vezes os administradores não se preocupavam com estas questões, pois, antes de tudo, para se conectar à rede, era necessário uma placa de rede wireless, que, como era novidade, ninguém tinha. Então, proteger pra que?

Hoje o cenário se inverteu. Todos vêem o ganho de mobilidade e praticidade das redes sem fio, com isso é cada vez mais necessário o desenvolvimento de técnicas mirabolantes e complicadas de proteger a integridade dos dados.

Maaas, mesmo assim, vira e mexe andamos por aí e encontramos algum filho de Deus que, por descaso, descuido ou ignorância, não colocou senha em sua rede.

Não é que uma chave WAP ou WEP sejam garantia de segurança absoluta mas com certeza dificultam bastante a ação dos mal intencionados e anulam a comodidade daquele gente boa que só quer dar uma navegadinha.

Àqueles sem senha ao meu redor (são poucos, mas tem) podem ficar tranquilo, não vou marcar a calçada de vocês afinal de contas, isso é um segredo nosso.

(*) Pouco antes do fim apareceram algumas marcas em São Paulo e Rio de Janeiro, (in)felizmente não deu tempo de chegar a Belo Horizonte.

Tecnologia – POA – Power Over Air

janeiro 31, 2009

tomada

A praia de Copacabana no Rio, o Parque do Ibirapuera em São Paulo e a Praça da Liberdade(??) em Belo Horizonte tem wireless gratuito.

Além disso todos os aeroportos, praça de alimentação dos shoppings, colégios, faculdades, alguns vôos comerciais e até uma empresa de ônibus do Paraná (com viagens para SP) tem o sinal disponível.

Muito bom, mas enquanto a energia elétrica sem fio não chega, eu gostaria que eles disponibilizassem mesmo é algumas tomadas públicas por aí. No caso do ônibus podia ter até um gerador ligado nas rodas que alimentava os pontos. Porque não? hmm..ok.

Tecnologia – Infraero Wireless

novembro 20, 2008

infraero

Você sabe o que é um ‘hotspot‘? Caso não conheça, espero que, devido a popularização de novas tecnologias, nem precise. São elas, o 3G dos celulares (que ainda é caro) e o Wimax. Ambos espalham o sinal (de internet) numa área gigantesca te deixando assim livre de cabos e com mobilidade total, leia, internet na rua, no ônibus, no metrô, no buteco e etc.

Enquanto não chegamos, ou enquanto não chegam estes para todos, existe uma alternativa interessante de navegação na internet quando fora de casa. São as redes com padrão Wifi (802.11b/g) que estão disponíveis em pequenos ambientes.

Um access point tradicional (aparelho que distribui o sinal no ar) cria uma rede em torno de si com raio de alcance de 40 metros (indoor) e 100 metros (outdoor). Ou seja, num ambiente com barreira e sem barreira. Esse sinal é o suficiente para você instalar um aparelho dentro de casa e cobrir todos os cômodos, da cozinha ao banheiro (claro que se você morar num palácio pode ficar complicado). E também cobre com folga grandes salões, como num restaurante.

Tão logo esta tecnologia surgiu, apareceram pessoas ‘empreendedoras’ que viram aí a chance de ganhar dinheiro e começaram a criar os hotspots pagos. O hotspot é simplesmente um lugar onde você consegue sinal wireless. Os hotspots pagos funcionam assim, você faz uma assinatura com uma Oi, Uol, Vex, Terra da vida e escolhe um pacote que pode ser de uso ilimitado ou uma certa quantidade de horas. Depois a empresa te disponibiliza o mapa de cobertura ou seja, dadas todas as cidades qual o hotspot mais próximo de você. Por exemplo: se você estiver em São Paulo pode navegar no restaurante tal. No Rio navegue no hotel tal, em BH… e por aí vai. A lista de lugares é grande e não pára de crescer mas convenhamos, ter que correr atrás do acesso? Parece meio antiquado (ainda mais em tempos de 3G).

Com isso começaram a aparecer algumas alternativas interessantes, eram aquelas pessoas que queriam chamar a atenção para o seu empreendimento mas não queriam, com a internet, incrementar a renda. O que fizeram? Hotspot gratuito! Aí é uma beleza. E com a moda pegando ninguém vai querer ir num restaurante com wifi pago se no outro é grátis. Hoje a maioria dos hotéis oferecem o serviço gratuito. Em BH, pode-se navegar sem pagar por isso na praça de alimentação de alguns shoppings (Pátio Savassi, Cidade…) e também em algumas praças. Praça? Sim, a prefeitura está jogando o sinal no ar para diminuir o abismo digital. Legal.

Agora a notícia boa vem dos ares, e dos aeroportos. Recentemente eu estive passeando de avião e fiquei muito chateado por ter de esperar horas no saguão tendo um filme chato na Globo como diversão. Abri o notebook e o que consegui? Sinal wireless!! Oba, vamos navegar! Não, não. Não pode!! O sinal era da Vex, que inclusive administra todos os aeroportos brasileiros bem como, rodoviárias, alguns restaurantes e hotéis. E aí? Bem, eu poderia fazer uma assinatura ou comprar créditos para usar por 1 hora. Pensei bem e voltei ao filme. Nesta semana a Infraero veio a público anunciar que estará disponibilizando sinal wifi gratuito em toodos os aeroportos brasileiros. Revolução?? Sim!! Tomara! Nós vamos ganhar e vamos chutar a bunda deles. De novo! Vamos ganhar e vamos chutar a bunda deles!! Da Vex.

Última notícia boa, na verdade penúltima, empresas bondosas estão começando a disponibilizar internet em vôos comerciais e logo logo a novidade chega por aqui.

Agora sim, última notícia boa, o Wimax está virando realidade e está vindo com tudo. A HTC já se adiantou e lançou esta semana o primeiro aparelho celular com a tecnologia.