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Tecnologia – Ipad 2, a novela

março 2, 2011

Chegou ao fim hoje a última novela dos tempos modernos chamada Ipad 2. Já faz alguns meses que a internet vinha acumulando especulação sobre o sucessor do aparelho eletrônico de aceitação mais rápida de todos os tempos, o Ipad.

O volume de especulação foi tão grande, que o aguardado lançamento da 2ª versão do tablet serviu mais para para ver quem estava mais certo ou errado do que para realmente supreender alguém. E naturalmente, com tantos palpites ficou difícil para a Apple lançar alguma coisa que fosse realmente inédita.

Boa surpresa mesmo ficou por conta da participação do apresentador oficial do aparelho, o mestre Steve Jobs. Ele que anda afastado por motivos de saúde abriu exceção na agenda para mais uma vez brilhar diante dos olhos do mundo protagonizando mais um capítulo da história da eletrônica moderna.

Sem atrasos e transmitido ao vivo via blogs e twitters mundo afora, o evento decepcionou por não ter uma transmissão oficial de video. Mas isso não diminuiu a emoção de quem pregou os olhos no computador, à partir das 15h (de Brasília) para acompanhar os pronunciamentos ao vivo.

Mesmo após meses de especulação e terabytes de palpites na net, ninguém poderia dizer ao certo que o aguardado Ipad 2 seria anunciado hoje, afinal de contas a Apple não deu uma única palavra oficial a respeito.

Foram meses de notícias (sensacionalistas ou não) que diziam ter flagrado um case novo da Apple com buraco para câmera, o que evidenciaria a presença das mesmas no novo aparelho. Ou então uma característica no novo iOS que sugeriria uma resolução de tela maior. Fornecedores chineses também comentavam a presença de um slot de cartão de memória ou speaker maiores. Um suposto protótipo do Ipad 2 chegou inclusive a ser fotografado “por acaso” na última CES ocorrida em janeiro último.

O fato é que os rumores ficaram tão grandes e faziam tanto sentido que eram visto como um upgrade natural e não como uma boa novidade que seria anunciada. Diante da avalanche, a Apple se calou.

Enquanto isso no resto do mundo, toodos os outros fabricantes correm atrás do seu próprio tablet, numa corrida muito parecida com aquela que causou a febre dos netbooks tempos atrás. Netbooks estes que foram assassinados pela própria Apple (e Jobs) quando lançou a primeira versão do Ipad dizendo que um netbook simplesmente não era bom para nada.

Assim que o evento começou a melhor surpresa do dia apareceu e a internet explodiu de mensagens como “Steve Jobs on stage“. A sua simples presença no palco já é motivo de euforia para todos os geeks do planeta e (certamente) desespero para toda concorrência.

Nós temos trabalhado muito nisso e eu não queria perder este momento” – disse Steve em seu habitual traje preto enquanto apresentava as façanhas do Ipad 1 que vão desde sua incrível receita de vendas de 9 bilhões de dólares para os cofres da Apple até a sua fantástica incorporação no dia a dia de pessoas tão diferentes como músicos, médicos, professores, empresários e, é claro, os nerds (que hoje são chamados de geeks).

Após 20 minutos de ‘show’ finalmente o momento que todos aguardam. Sim, a Apple vai lançar hoje o sucessor do Ipad e sim, ele se chama Ipad 2. Mais fino, mais leve, mais rápido, câmeras e o mesmo preço. Basicamente é este o dispositivo que na opinião da Apple vai ser “o” aparelho de 2011 da mesma forma que o antecessor reinou (e fez história) em 2010.

Após a apresentação, com apostadores fazendo logoff de suas sessões virtuais e colhendo méritos e fracassos de seus palpites, chegou a hora de olhar com mais calma o que de fato é o novo Ipad. E com a mesma intensidade especulatória dos últimos dias, começaram a surgir os textos analisando o novo lançamento.

Dentre eles um comentário da PC Magazine me chamou a atenção. E ele dizia que uma fonte segura da Apple (claro) comentou que não se deveria esperar grandes coisas do Ipad 2, porque eles tiveram problemas de desenvolvimento e para cumprir cronograma fizeram o lançamento sem uma grande novidade, mas que a terceira geração do aparelho, esta sim te faria cantar e dançar.

Ou seja, bem no estilo Rede Globo que já exibe cenas da próxima novela antes mesmo da atual ter o seu esperado último capítulo, mal mal o Ipad 2 foi anunciado e já começa a novela IPAD 3. É mole? Agora sim, bem vindo a 2011.

 

 

Tecnologia – Ubuntu e Eu [2]

janeiro 12, 2011

DOWNLOAD

O primeiro passo da nossa jornada rumo à liberdade de espírito é justamente conseguir o Ubuntu! E como não poderia deixar de ser, consegui-o-o gratuitamente no site do projeto www.ubuntu.com.

Qual versão baixar? Bem, a última! Claro. Mas foi só depois de baixar que eu vi que existe uma versão do sistema especialmente desenvolvida para Netbooks e que pode ser encontrada aqui.

Antes de começar vamos falar da minha máquina para ilustrar melhor a história. Pretendo instalar o Ubuntu no meu netbook que é um Asus EEEPC 1002HA com processador de 1.6GHz, 160GB de HD, 1GB de memória RAM, wireless, video integrado, bluetooth, webcam e etc.

Infelizmente, na correria eu acabei baixando a versão 10.10 32bit (a última até o momento) para Desktop do Ubuntu. Mas como eu rodo o Windows 7 – 32bit sem problemas, acredito que vai ser fichinha pro Net. Se der certo mesmo pode ser que no futuro troque pela versão Net.

EXPECTATIVA

Agora uma questão filosófica, quais as minhas necessidades computacionais atuais? Na reta final do curso de Engenharia Eletrônica eu precisava de uns softwares bem específicos que eu nem ousei pesquisar se tinha versão para Linux, tipo Matlab, Siemens Step7, Logo, Wizcon, WinHP, compilador Arduíno e etc. Mas agora que o suplício acabou as necessidades ficaram bem mais modestas, mas ainda assim com certo desejo de qualidade.

Hardware

Eu preciso de um sistema operacional que converse bem com o hardware disponível e de preferência, identifique e configure tudo automaticamente. Ou seja, a placa de rede cabeada e wireless, além do bluetooth, speaker, video, microfone, webcam, mouse touchpad, leitor de cartão e portas USB tem que funcionar perfeitamente.

Software

Alguns programas são básicos para a sobrevivência de qualquer pessoa no ano de 2OOZY como um editor de texto, planilha e apresentação. Bem como PDF, imagens, player de música, player de video, editor de video (estilo Windows Movie Maker), Itunes e também os programas feitos para CLOUD COMPUTING (nome chic pra caramba).

Internet

A vida hoje é online e online devemos ficar. E como temos Firefox para Linux, então ‘seus problemas se acabaram-se‘. Mas ainda assim quero ver o suporte e a performance do bicho para rodar Flash (contrariando os desejos da Apple), Java e demais páginas. Bem como aqueles serviços fundamentais como os Instant Messengers MSN, Google Talk, Skype, Facebook, Myspace e outros jovens à vista.

Pergunta: o Ubuntu vai me oferecer tudo isso? E mais, EU saberei saborear estes recursos do Ubuntu? Vamos que vamos.

Programa baixado, é hora de instalar.

BACKUP

Antes de instalar, uma vez que vamos formatar geral, é importante fazer um backup bacana dos seus arquivos atuais. No meu caso, são cerca de 100GB de backup. Como o netbook não tem drive de cd, muito menos de blue-ray, o jeito é fazer o backup via pendrive ou rede. Hmmmmmm, 100GB em pendrive? Não, vamos via rede. E ainda assim foi um parto! 2 dias de conexão wireless inconstante e uma taxa máxima de transferência de 2MB/s. O grande problema é que você não pode simplesmente selecionar tudo e mandar copiar porque de tempos em tempos dá pau e você tem que clicar num ‘Continuar‘ ou simplesmente recomeçar o processo. Para monitorar a transação do netbook para desktop, utilizei o excelente site Logmein que permite controle remoto do computador e é tema de um futuro post, quem sabe.

 

PENDRIVE DE BOOT

Para instalar um sistema operacional novo numa máquina que não tem drive óptico (nem disquetes, diga-se de passagem) é possível fazê-lo através de um drive de CD externo, conectado via USB ou simplesmente através de um pendrive de boot, (‘bootável’, como dizem). Pode ser feito também via LAN, mas vamos de pendrive mesmo.

Peguei o meu pendrive guerreiro de 4GB e formatei em NTFS, seguindo os procedimentos que eu tinha num antigo roteiro que ensinava a fazer justamente um pendrive bootável. Foi então que percebi o problema de não conseguir dar boot na unidade, porque era NTFS. Reformatei rapidamente em FAT32 e deu tudo certo. Mas como fazer?

1) Entre nas configurações da BIOS do seu computador, opções de BOOT e habilite a opção de dar boot a partir de um pendrive (ou flash unit, flash memory…) É claro que o computador tem que ter suporte a isso, mas os mais novos todos tem.

2) Prepare o pendrive bootável do Ubuntu. Como fazer? Nesta página tem os procedimentos rápidos e simples de como criar. Basicamente você precisa instalar o Universal-USB-installer e a partir dele indicar onde está o arquivo ISO (que baixamos do site do Ubuntu) e qual o pendrive a ser transformado. Sem segredo. Feito isso podemos finalmente começar a saga!

E isso será assunto para a parte [3].

Tecnologia – Otimização de Software

agosto 14, 2009

w7

Segundo definição do dicionário Michaelis, ‘otimizar‘ significa ‘tornar ótimo‘. A otimização de software então significaria melhorá-lo ou, levá-lo a um degrau mais próximo ao ótimo. Na disciplina de programação de microcontroladores vivemos às voltas com este bendito termo, tendo sempre que olhar o lado da otimização de firmware uma vez que os recursos de hardware disponíveis são modestos.

Como assim? Bem, isso quer dizer que você não tem memória infinita para escrever o seu programa. Você tem que, muitas vezes, utilizar macetes de programação ou sacadas geniais para atingir os mesmos objetivos. No software convencional isso não acontece muito. Porque? Ora, pois temos recursos de hardware às pampas e cada vez mais. Leia, HD gigantesco, memória gigantesca e capacidade de processamento gigantesca.

Qual a necessidade prática de quebrar a cabeça para fazer um programa com poucas linhas que irá ocupar, ao invés de 2Kbytes; 1Kbyte? Nenhuma. Mas, falando de microcontroladores, isso faz sim diferença.

Pois bem, no extremo da conversa parece que encontramos o Windows Vista, um sistema que é reconhecidamente devorador de recursos. Tanto que as exigências mínimas de hardware não são nada modestas, razão pela qual o sistema enfrenta forte resistência do mercado.

Agora, parece que finalmente a Microsoft aprendeu a lição básica e, no novíssimo Windows 7 (disponível para testes para aficionados, profissionais e entusiastas), a coisa cheira muuito melhor a ponto de funcionar perfeitamente até em equipamentos com parcos recursos computacionais, leia, Netbooks.

Foi assim que tive a oportunidade única de experimentar um netbook com o Windows XP e, o mesmo aparelho, com o Windows 7. Chegamos inclusive à façanha de obter melhores resultados de performance no W7 do que no XP. É bom lembrar que falamos de uma máquina com processador Atom de 1.6GHz e 1GB de RAM apenas.

Como assim, um sistema operacional novíssimo, mais leve, mais rápido, mais estável e mais bonito?

Otimização de software.

Boa!

Tecnologia – Oops! I did it again

agosto 13, 2009

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O único lugar onde eu entendo a aflição feminina perante uma vitrine, é em frente uma loja de informática.

Tecnologia – Netbooks

novembro 16, 2008

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Mais do que um celular bacana e envenenado, a moda que está chegando com tudo é a dos Netbooks. Já ouviu falar? Então prepare-se em breve estarão por todo lado talvez até na sua mochila.

Mas o que é um Netbook? Nada mais é do que um Notebook com menos recursos, a princípio voltado para navegação (daí o “net”) mas atualmente eu diria voltado para mobilidade/praticidade total. O fato de ter menos recursos permite aos netbooks terem o tamanho extremamente reduzido, bem como o peso e, o mais interessante, o preço.

Tudo começou com a corrida dos governos de alguns países para lançar o notebook de 100 dólares para uso educacional e na integração digital dos menos favorecidos. A Asus foi uma das empresas que começou a pesquisar mas não conseguiu atingir o objetivo. Resolveram então lançar um produto baseado naqueles conceitos porém com outras finalidades, para ver como o mercado iria recebê-lo. Lançaram assim o primeiro EEEpc. “Easy to Learn, Easy to Play, Easy to Work”. Este notebook da Asus tinha as dimensões de uma agenda, tela de 7”, webcam, microfone, leitor de cartão, 2GB de armazenamento, entradas USB, saída de video, pesava 900 gramas e custava 300 dólares. Não deu outra, foi um sucesso estrondoso. Tão grande que a linha EEE hoje se multiplica intensamente e, de olho na recepção do mercado, vão sempre lançando novos modelos para ver aqueles que melhor funcionam. Aumentaram a tela de 7 para 8,9” e enfim 10”. Aumentaram o armazenamento de 2GB para 4GB e enfim 12GB. Hoje tem modelos com HD (de verdade) com até 160GB. Colocaram bluetooth, tiraram bluetooth, aumentaram resolução da Webcam, aumentaram peso para 1,4Kg depois voltaram para 1Kg e por aí vai. Cada variação dessa corresponde a um modelo diferente e fica a cargo do freguês escolher o que melhor atende. O último modelo lançado (EEE S101) segue a tendência do MacBook Air da Apple e exibe um notebook ‘slim‘ ou seja, fininho. Para o futuro a Asus prepara a primeira versão com touch screen (tela sensível ao toque).

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O sucesso do EEE não mexeu apenas com a Asus, a concorrência, ao perceber o filão de marcado que nascia, rapidamente resolveram copiar e lançar seus próprios netbooks. Hoje tem um modelo da HP (2133) que é bem elogiado, porém mais caro, e outro da Acer que bate de frente com o EEE pois está na mesma faixa de preço e oferece configurações parecidas. Até a Dell prepara o seu mini-notebook.

Mas porque alguém iria querer um notebook com menos recursos? Os notebooks tradicionais custaram a alcançar desempenho parecido com os desktops e agora o mercado anda para trás? Hoje temos notebook com processador DualCore, 8GB de RAM, 300GB de HD, placa de video dedicada, tela anti-reflexo e drive gravador de discos Blue-Ray, porque então abrir mão disso tudo e pegar um notebook com processador simples, 1GB de memória RAM, armazenamento simbólico e sem drive algum de CD, DVD ou qualquer coisa?

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A resposta é simples. Primeiro porque os super notebooks custam na casa dos 3, 4 mil reais. Já os mini custam na casa dos 900. Segundo porque, qual o objetivo principal do notebook? Mobilidade! E isso não fica restrito ao fato de você usá-lo na sala, na cozinha ou no quarto. Isso quer dizer carregar o notebook com você para cima e para baixo, pro campo ou pra fazenda, pra praia ou pro escritório. Por mais “leves” que os tradicionais se sintam, faça o teste, coloque um na mochila e ande com ele nas costas o dia inteiro. Ele vai te lembrar a todo momento de sua presença. Já os netbooks, com seus irrisórios 1kg e pouco (ou menos) podem ser facilmente esquecidos dentro da bolsa sem incomodar a ninguém. 

Lá fora a moda está quase consolidada e por aqui ainda engatinha. Recentemente a Asus abaixou o preço do modelo básico do EEE para 200 dólares ou seja, está quase atingindo os 100 desejados. Já por aqui, parece que os empresários não entenderam a tendência. O objetivo não é apenas lançar um notebook pequeno mas sim um que seja pequeno e barato. Os primeiros que estão sendo vendidos no Brasil tem uma variação de preço de 900 a 1700 reais. Nos resta então aguardar a moda pegar ou pedir a alguém que esteja indo para o exterior para trazer uma EEEncomenda especial.