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Música – Skank em Ouro Preto / Mineirão

junho 5, 2010

Olha, eu não sou um grande fã do Skank mas com certeza, a gravação do CD/DVD deles Ao Vivo em Ouro Preto foi uma das melhores festas que já fui.

Não sei se foi o vinho, a idade ou o ar de Ouro Preto, mas tudo se encaixou perfeitamente bem naquele espetacular final de semana de 2001.

O Skank faria dois shows na Praça Tiradentes e da soma destes sairia o registro em áudio e video (que até hoje não assisti, ora pois!).

Pois bem, me lembro de irmos a rodoviária tentar uma passagem pra Ouro Preto mas não tinha mais pro horário que queríamos. Foi então que cogitamos pegar uma Kombi dos perueiros que ficavam se estapeando do lado de fora.

Com a glória do senhor desistimos da idéia e acabamos comprando passagem pra outro horário qualquer e na magnitude intensa da bondade do bom Deus, eis que no mesmo ônibus encontro meu amigo DaLua, que na época morava em Ouro Preto, e gentilmente nos ofereceu sua residência como aconchego(*).

(*) Detalhe, percebe-se que até então não havia um local combinado para dormir, mas isto era só um detalhe.

Chegando na cidade e na casa de nosso amigo, rapidamente compramos uma cervejinha e passamos a tarde tocando violão (Ouro Preto pede) quando não mais que de repente deu a hora do show. A esta altura ainda estávamos incrédulos sobre o quão bom seria aquela noite mas, como estávamos ali pra isso, descemos felizes pra Praça.

Chegando na Praça foi inacreditável. Nunca vi aquele lugar tão cheio. Com certeza era carnaval e aquele pedaço de Ouro Preto passou a se chamar Belo Horizonte, a cidade inteira estava presente.

Quando o Skank entrou, o mais inacreditável aconteceu, a noite explodiu em alegria e emoção. Devia ter algo no vinho ou na cerveja e  não sei como todas as canções foram fantásticas e caíram muito bem como trilha sonora de um final de semana perfeito.

A cena ainda se repetiria no outro dia quando o show foi repetido pra ficar bem na fita ( ou no CD) e também repetida foi a alegria de todos que compareceram. No final, um ultra engarrafamento histórico de ônibus saindo da rodoviária tentando chegar na capital pegou a todos de surpresa. Problemas na estrada, atraso e a notícia de que o ônibus que saiu às 17h de Ouro Preto só chegou em Belo Horizonte às 23h. Paciência, já são 0h.

O que conta é que este show foi tão marcante por vários motivos que até hoje me gabo de ter estado presente naquele momento e agora, em 2010, quando o Skank resolve nos proporcionar a mesma emoção, com o Mineirão de cenário, eu não podia estar de fora! Vou lá ajudar a ficar tudo mais uma vez bonito na fita (ou no CD,  no DVD ou em BlueRay).

Cena de filme

agosto 30, 2009

copo lagoinha

Uma turma de amigos está sentada num bar nas redondezas do Mineirão, aguardando a hora de descer para o CEU (Centro Esportivo Universitário) para assistir aos show de Pedro Luis e a Parede e Nação Zumbi pela calourada da UFMG.

Todos estão felizes, eufóricos, ansiosos e se embriagando para entrar no clima da festa.

De repente o telefone de Lica toca:

Lica: Ah não, que que meu pai está me ligando agora?

<burburinho, conversa, piadas, garrafas, garçón>

Lica: Mentira pai, sério? Como que pode isso?

<silêncio>

<ela levanta e se afasta da mesa>

<choro compulsivo, engasgado>

<desce a rua e vai para longe>

<todos se olham assustados>

Jacaré: Que chato hein.

Lord: Que será que foi?

MrA.: Parece que foi grave.

JC: Nossa gente, que barra.

Jacaré: A vida tem dessas coisas.

Magno: Será que foi avó?

Lord: Ela estava com alguém doente na família?

MrA: Não. Parece que foi acidente.

Lord: Ou talvez algum parente de bastante idade…

Jacaré: Não sei também.

JC: Gente vai lá atrás dela.

<Lica desliga o telefone e caminha sozinha, senta no meio fio, faz outra ligação>

MrA: Melhor dar tempo pra ela se sentir a vontade.

Jacaré: Uma vez lá em Itabira aconteceu isso também.

Magno: Pra morrer basta estar vivo.

JC: A vida é isso aí.

<Lica retorna a mesa>

<Silêncio total>

Jacaré: E aí, o que aconteceu? Ficamos preocupados.

Lica: Minha cachorra morreu!!!!

<choro estridente>

<silêncio>

<silêncio sepulcral>

<olhares atravessados>

MrA: Não fica assim, você está bem?

Lica: Não.

<silêncio>

Jacaré: Olha, eu sinto muito.

<silêncio>

Jacaré: Mas graças a Deus que foi sua cachorra, estava pensando que tivesse sido bem mais grave, achei que tivesse tido um óbito.

<risadas discretas>

Lica: Teve um óbito!

Lord: (risos) Desculpe a inconveniência mas todos estavam muito preocupados pensando no pior. Mas estes bichos a gente se apega muito mesmo…

Jacaré: É, eu mesmo tinha uma Playboy antiga que foi se desgastando. Um dia ela se perdeu e foi foda pra mim…

<silêncio>

2014

junho 1, 2009

pt2

O futebol tem a capacidade incrível de unir ricos, pobres, tolos e gênios como ninguém. Deixando o rancor e o espírito do contra de lado é necessário reconhecer que uma Copa do Mundo no Brasil pode trazer benefícios para a sociedade. E eu não estou falando de dias de festa! Estou falando de visibilidade internacional e, porque não, dias de festa.

Os bastidores da última Olimpíada na China foram bombardeados diariamente pela imprensa, organizações humanitárias e todos aqueles com o mínimo de bom senso que acompanhavam as notícias. Desde investimentos irresponsáveis até exploração de trabalho escravo, tudo era alvo de críticas mundiais. Mesmo assim, a festa aconteceu e ficou “bonita na fita” ou na TV em alta definição. Ou seja, será que os fins justificam os meios?

No Brasil, onde já somos notórios péssimos investidores de dinheiro público, com uma desculpa poderosa dessa, fica difícil imaginar os limites que a corrupção e a criminalidade política podem atingir, mas, mesmo assim parece que justifica.

Nada mais justo ao país Penta Campeão, à melhor seleção e ao povo mais apaixonado sediar uma Copa do Mundo. É a oportunidade do Brasil mostrar a casa ao mundo e fazer bonito, mas é também a chance de apontar o que está errado propondo melhorias. Na China teve até algum esforço nesse sentido, mas, tão logo os jogos acabaram, lá se foi a atenção do mundo para outros lados.

Antes do Brasil é a vez da África sediar o mundial e a África, após décadas de exploração, tem problemas muito maiores, de todas as naturezas, que o Brasil, mas mesmo assim não podemos deixar que os ratos se apoderem e façam a festa sem pudor.

BH, anunciada ontem como uma das cidades que vai receber os jogos, necessita de investimentos bilionários de infra-estrutrua. Agora que já foi confirmada corre o sério risco de receber o dinheiro para as obras e elas não acontecerem, à exemplo da novela do metrô mais caro do mundo (o nosso) que não funciona e não pára de receber investimentos que se dissolvem por aí.

O investimento é mais do que bem vindo, é necessário, mas cabe à esta linda nação apaixonada fazer valer a pressão popular e vigiar os homens de preto para que no futuro possamos ter, além de boas lembranças de festa, obras remanescentes.

Agora, uma coisa é certa: Dias de torpor se anunciam.

Show do Pato Fu na Pampulha para celebrar a escolha de Belo Horizonte

Show do Pato Fu na Pampulha para celebrar a escolha de Belo Horizonte

Junte-se a eles

maio 11, 2009

paocirco

Dias antes do antológico show do Iron Maiden em Belo Horizonte eu perguntei a um amigo se ele iria mais uma vez prestigiar os ingleses:

-Eu até queria.. no dia eu vou estar na Pampulha, mas não no Mineirinho, vou ao jogo do Cruzeiro no Mineirão.

O que?? Você vai deixar de ver o Iron pra ver jogo do Cruzeiro? – perguntei. “Sim! Este ano a Libertadores é nossa e não posso perder um jogo destes em casa“.

Entendo. Realmente a Libertadores é um campeonato importante e o fato do Cruzeiro, não só estar disputando, mas estar bem é muito bom. Então tá.

Dias depois os jornais anunciam um evento que vai parar a cidade, o jogo Cruzeiro e Atlético. Pela Libertadores? Não! Claro que não! É a final do Campeonato Mineiro.

Ah entendi, são dois campeonatos ao mesmo tempo, a Libertadores e o Campeonato Mineiro, beleza!

Quando o jogo acabou (com a aviltante vitória de 5×0 do time da Toca) o narrador anuncia: “Semana que vem, no segundo jogo da final a situação do Cruzeiro vai ser muito tranquila.

Perai! Segundo jogo da final? Esse povo é esperto. Quem pode parar uma cidade, um país, um dia; pára dois num é não? Com isso a audiência das TVs e das FMs vão lá em cima duas vezes! O público lota o Mineirão, eles vendem camisa, vende isso, vende aquilo, vende jornal, os programas diários de esporte tem assunto pro mês e por aí vai.

Tudo bem, veio o segundo jogo da final e o empate favoreceu o Cruzeiro que se sagrou campeão. Agora todos podem se concentrar na Libertadores.

Dois dias depois uma notícia chama a atenção: “Jogo importantíssimo para o Atlético!!!“, hein? Mas já? Como assim?

Era um jogo da Copa do Brasil, o Galo precisava ganhar de não sei quem por não sei quanto e blablabla. Mas outro Campeonato?? Sim amigo, outro!

Isso já tá ficando chato. Foi então que o Galo perdeu e foi eliminado da Copa do Brasil. Ótimo! Agora chega de futebol diário, vamos assistir a Libertadores, jogo semana sim semana não, torcer pelos times brasileiros, torcer por Minas Gerais e… de repente o país pára novamente. Os meios de comunicação fazem um alvoroço, um rebuliço, as torcidas se agitam, os ânimos se exaltam, os cruzeirenses tem sede de vitória e o Atlético busca a chance de se redimir com a torcida… estava começando o CAMPEONATO BRASILEIRO.

Aaaaahhh!! Nãããããão!!!! Mais um campeonato??? Quem aguenta isso?? É futebol o ano inteiro??

Sim! E este é o ponto chave do negócio. O esquema é tão bem bolado que garante entretenimento pra quase 100% da população durante (quase) todas as quartas e domingos do ano. Um campeonato acaba no início do outro que já emenda com o meio de mais um e todos esperam o nacional.

É, parece que o que vale é o velho ditado, se não pode com eles…

Agora, a Libertadores da América quer libertar quem de quem? Dá vontade de dizer a todos: hermanos, libertem-se do futebol!

Música – KISS (eu fui!)

abril 7, 2009

kiss

Em 1983, quando eu tinha 3 anos, o KISS se apresentou em Belo Horizonte no estádio do Mineirão. Como o rock estava encravado no meu destino, minha mãe me levou ao show.

Não me lembro muito bem dos detalhes (claro) mas alguns flashes me vêm à cabeça. Um lugar grande, alguns familiares, dia de festa e um maar de gente. Lembro também de um show de abertura de uma banda que eu gostava, seria o Dominó? Menudos? Estou confundindo? Talvez.

E o Kiss? Lembro que gostava de brincar com a língua imitando o Gene Simmons e de, na hora do show, ter ficado com medo.

Mas será que eu fui mesmo? Minha mãe diz que sim! Então falou tá falado!

Esta semana o KISS está de volta ao Brasil para shows no Rio e São Paulo. Como eu já vi uma vez, não deu vontade nenhuma de assistir de novo, kess caara…

Mentiiraaaaaaa………

Vai deixar?

março 30, 2009

galoraposa

Eu não sou muito fã de futebol, muuito menos de me envolver em discussões exacerbadas sobre o assunto, porém, hoje, navegando pelo Google Earth, algo me chamou a atenção.

Sabe aquela ferramenta fantástica, chamada “3D buildings“, que cria modelos em três dimensões de prédios e monumentos famosos ao redor do mundo? Então, estava eu ‘sobrevoando’ a Pampulha quando me deparei com o modelo do Mineirão. Ao explorar as minúcias do estádio encontrei uma cena que não condiz muito com a realidade.

E aí Máfia Azul, vai deixar? hahaha

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