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How I Could Just Kill A Man

maio 17, 2009

I would like to introduce the best band in the fucking universe: Rage Against the Machiiine!!

Know Your Enemy

abril 3, 2009

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…´cause I´ll rip the mike, rip the stage, rip the system

I was born to rage against ´em

Fist in ya face, in the place

And I´ll drop the style clearly

Know your enemy!

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Cinema – 10 anos de Matrix

abril 2, 2009

matrix

No último dia 31, completou 10 anos de idade o maior símbolo da ficção científica do meu tempo. Nosso tempo, prezados amigos.

Matrix, a mistura perfeita de conteúdo e efeitos. Filosofia, ação, modernidade, tecnologia, artes marciais e futuro, tudo junto.

Não é de hoje que a mente criativa daqueles que praticam a ficção científica, consegue influenciar a aura dos cientistas “de verdade” e, juntos, romper paradigmas e dar um passo para frente na evolução. Não raro, o passo é para trás, mas enfim, conhecimento é conhecimento.

Dizem que o sistema modular das naves utilizadas para viajar à Lua, foi inspirado num modelo imaginado por Julio Verme em um de seus romances. Vejamos a atual evolução dos telefones celulares com rede 3G e videochamada, teriam sido inspirados em Jornada nas Estrelas?

Seguindo esta linha de raciocínio, com Matrix na cabeça, e, acompanhando as novidades tecnológicas, poderíamos dizer que o futuro que se abre é no mínimo preocupante.

Pois bem, voltando ao filme, é realmente um marco. Outras gerações tiveram seus clássicos da ficção científica como 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Metrópole e (mais recentemente) Blade Runner. O nosso, é Matrix.

Qual outro blockbuster(*), cheio de tiro, pancadaria e trilha sonora da pesada(**) é estudado e discutido nas universidades(***) e de quebra revolucionou as cenas de ação criando técnicas inéditas de filmagem que são imitadas até hoje? Matrix!

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Efeito bullet time

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O filme é foda! Podemos nos orgulhar de estarmos vivos em 1999 e, como eu, ter assistido ao lançamento no cinema. Já vejo nossos filhos fazendo dever de casa e vindo aflitos pedir ajuda sobre a intrínseca filosofia dos sentidos, do mundo real e da realidade virtual apresentada na trama.

Mas no meu ponto de vista, a festa pára no primeiro filme. O único realmente relevante. Não digo que não deveriam ter feito as sequências, mas aquela dose de brilhantismo, ficou por ali. Os Matrix Reloaded e Revolutions, se esforçaram em criar efeitos ainda mais espetaculares e deixaram a idéia central meio de lado.

De fato algumas coisas são explicadas, como o sombrio mundo real, as sentinelas, a localização da cidade e etc. Mas por outro lado, para manter o nível de interesse das pessoas acerca de mistérios, ao invés de destrincharem os enigmas que já haviam sido expostos, resolveram inventar outros milhares que, de tão complexos (e forçados) tiraram o brilho da coisa.

Aquela conversa mole do Oráculo, o Merovingian, o Chaveiro, o Maquinista e o Arquiteto serviram mais para confundir do que para explicar alguma coisa. Além disso, cederam à tentação de (alegando uma trama muuito complexa) dividir o total do enredo em outras fontes. Ou seja, para uma compreensão TOTAL do Universo Matrix, não bastava assistir aos 3 filmes. Você teria que assití-los, assistir à série de desenhos Animatrix, jogar o jogo (de computador, Playstation), fazer uma reza braba, usar um ácido e tentar enxergar a dimensão real e extraordinária que é a abertura de uma mente sem fronteiras.

Não tem problema. De todo jeito é uma bela trilogia e o importante foram as questões levantadas pelo primeiro filme. Podem as máquinas assumir o controle? O que é a realidade, o mundo perante nossos sentidos? Na verdade são questões tão antigas quanto o intelecto humano mas a roupagem pop e a feliz mistura de tendências e padrões indo da vanguarda ao clássico, trazendo todas as audiências para a discussão, foram fatores vitais para o sucesso do filme e para torná-lo o marco da ficção científica do nosso tempo.

(*) Sucesso de bilheteria, febre do momento.

(**) A trilha inclui faixas de Marylin Manson, Rammstein, Rob Zombie, Prodigy além da excelente Wake Up do Rage Against the Machine, inclusive, no final do filme quando Neo bate o telefone e sai voando igual um doido pelo céu afora ao som do Rage Against, foi a cena mais arrepiante do cinema que me lembro.

(***) A idéia central de Matrix, o aprisionamento dos sentidos criando uma nova e falsa realidade, é amplamente comparada à idéia do Mito da Caverna de Platão.

Música – Zé Trindade

fevereiro 5, 2009

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-O aniversário da Guedes mudou de lugar.

-Putz.. Que m*rda! Onde vai ser?

-Você está sentado? Então prepare-se, vai ser no Stonehenge Rock Bar e vão tocar duas bandas, uma cover de Led Zeppelin e outra cover de Rage Against the Machine.

-Sééééério????!!?!?!?? PQP!!!!!!!!!!!!

E foi assim o meu primeiro contato com uma energia explosiva chamada Zé Trindade.

Nesse mesmo dia, do lado de fora do bar, tomamos uma pinga num boteco da esquina, acompanhada de boa moela para preparar os ânimos para uma noite inesquecível. Mais tarde soubemos que a primeira banda não era exatamente cover do Led, mas tocava algumas coisas. Tão pouco importa, cover deles tem aos montes, estamos aqui mesmo pelo RATM.

Meia-noite, Stone lotado, quartinho (inferninho) insuportável e três rapazes sobem ao palco. Era o Zé Trindade. Trocaram duas palavras com a platéia e pronto, fogo na bomba! Foi uma sequência maravilhosa de hits, clássicos e músicas próprias intercaladas. Realmente tocaram os Zeppelins, como prometido, com uma desenvoltura admirável. Além disso rolou Mutantes, The Doors e uma versão matadora (primeira de muitas) de War Pigs do Black Sabbath. No finalzinho da apresentação tocaram a introdução de Bulls On Parade (do RATM) e todo mundo olhou um pro outro e disse: “Como assim?”

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Minutos mais tarde os três estavam de volta ao palco acompanhados de um sujeito que atende pelo nome de ‘Macarrão‘. Estava ali o Rage Against The Machine Cover, que se tratava na verdade da força do Zé Trindade + Macarrão.

O show foi i-na-cre-di-tá-vel. Eu jamais havia sentido aquela energia num show de banda cover. Os arranjos, solos, efeitos, vocal, letra e postura da banda simplesmente idênticas ao Rage original. A galera pulava tanto (inclusive eu) que o teto era uma preocupação constante. Foram umas duas horas do melhor do repertório da banda e isso tudo, pirei, era apenas o primeiro show do Rage Cover. Sim, eles estavam utilizando aquele espaço para fazer a sua primeira apresentação e destruíram.

Passado um tempo vieram um sem-fim gigantesco de shows com a dobradinha fantástica “Zé + Rage” e lá estava eu curtindo. Aos poucos fui prestando atenção nas músicas ‘diferente’ que o Zé tocava e eram as músicas próprias. Passei a admirar ainda mais. Como se não bastasse um trabalho cover de primeirísisma linha, o material próprio ainda era sensacional.

Nas músicas cover que o Zé toca (Led, Sabbath, Doors, Mutantes e etc) é simplesmente fascinante ver o Danilo tocar guitarra, gritar e ainda fazer solos com tamanha perfeição. Já a cozinha (baixo e bateria) formam uma base sólida como rocha e vez por outra abrem brecha para um dos dois içar vôo num solo estrondoso.

Eu estava tão fascinado com a banda (jurando que o espírito do rock havia renascido ali) que não falava de outra coisa. E tanto foi que no dia do meu aniversário um amigo de serviço (Diguin) comprou um CD do Zé que foi entregue, em local de trabalho, pelo próprio Danilo. Foi emocionante demais da conta, hehe. 

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O álbum é uma obra prima e faz páreo a grandes discos de rock da história. A fonte da qual eles bebem (rock 70) foi reinventada e traduzida para o bom português com maestria. E nisso lá vai enxurradas de riffs, viradas de bateria, solos de guitarras, gaita e momentos mosh-pit.

As minhas preferidas são O Trem, Porque Você Não Me Escuta, O Mundo É Seu, Último Segundo, Denis Pilantra (mara!) e o primeiro hit de todos Blues da Lua.

No segundo semestre do ano passado eles gravaram um DVD no Freegells (e eu estava lá claro) que, não sei porque, ninguém falou mais nada. Espero que ainda seja lançado apesar de, no site, estarem falando é do segundo CD. Não tem problema, o que vier será bem recebido.

E lá vamos nós atrás deles no Stonehenge, no LordPub, no JackRock ou no Buteco da Bio. Sempre gritando Rock and Roll Zéé e também pedindo War Pigs (porque começou assim e que assim seja até o fim).

 

Gravação de DVD no Freegells

Gravação de DVD no Freegells

PS: A única versão de War Pigs mais eletrizante e empolgante que eu já ouvi na vida e que não foi o Zé Trindade tocando, foi, quando justamente o Ozzy Osbourne tocou a sua criação no show do Pacaembu ano passado. Aah.. ô vida…

PS2: Agora, só porque eu falei, o site está anunciando o DVD hehe

PS3: No site Palco MP3 e da LastFM rola de ouvir e até baixar gratuitamente algumas faixas. Recomendo!